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LIVRO "REFÚGIO SEGURO" - CAPÍTULO III

 

 UM REFÚGIO ENGANOSO

 

CHAMADO AMIGOS

 

Outros creem que os amigos podem ser um refúgio seguro.

Confiam nos amigos, acreditam neles, tomam conselho com eles e os seguem. Acham que  nas pessoas poderão ter um apoio seguro para todas as horas da vida, quem assim vive e crê nunca espera uma decepção com seu semelhante.

Tempos atrás assisti a uma entrevista com um famoso artista de nosso país, que se encontra hoje numa casa de idosos.

Ele testemunhou, que na juventude, nos áureos tempos de fama e riqueza, sua vida era cercada por gente. Não lhe faltavam amigos. Os seus fãs estavam sempre ao seu lado, o acompanhavam por onde quer que fosse, faziam caravanas para assistir às suas apresentações, aplaudiam‑no, incentivavam‑no,  assediavam‑no, diziam‑lhe palavras de apoio, juras de amor e fidelidade.

Mas, o tempo passou, o dinheiro acabou, a fama se foi, os aplausos ficaram para trás, a velhice chegou e os seus admiradores desapareceram. Este homem, hoje, vive abandonado num asilo de velhos; não é mais lembrado, não recebe visitas, vive uma vida vazia e solitária.  Num triste e melancólico desabafo ele disse: "Todos se esqueceram de mim. Só restaram os velhos discos e as fotos daqueles dias de glória, recordações de um passado que nunca mais voltará".

Deixe-me ser bem sincero, se você tem sua esperança firmada em pessoas, poderá a qualquer momento sofrer uma terrível frustração e ver o mundo desabar sobre a sua cabeça.

Ninguém nos conhece melhor do que Deus, afinal de contas foi Ele que nos criou. Em sua Palavra o próprio Deus nos adverte para que não confiemos nos homens, nenhum de nós é digno de confiança, pois há em nós, em nosso coração, uma forte inclinação ao erro, ao egoísmo e à maldade. 

A palavra de Deus com muita clareza diz assim:

"Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor !" - Jeremias 17:5:

É evidente que a Palavra não está querendo dizer que não devemos ter amigos ou que não devemos nos relacionar com ninguém, afinal de contas somos seres sociáveis e precisamos sempre estar em contato uns com os outros. O que a Palavra está ensinando é que não devemos alicerçar nossa vida em pessoas, acreditar cegamente nas promessas feitas pelos homens ou esperar inteiramente de gente.

Uma das mais lindas histórias que Jesus contou foi a parábola do filho pródigo.

Aquele moço que um dia resolveu sair da casa do pai,pediu a parte da herança a que tinha direito e com a cabeça cheia de sonhos e ilusões partiu para uma terra distante.

O moço pródigo encontrou em suas andanças inúmeros amigos, gente que o cortejava, o apoiava, se manifestavam solidários para com ele, comiam,  bebiam e se alegravam às suas custas.

Quantos amigos!

Mas, na verdade, tudo isto era pura ilusão, enquanto ele tinha fortuna, fama e bens não lhe faltaram os amigos; e eram tantos que a herança rapidamente se acabou e, quando esta acabou, acabaram-se também os amigos, ninguém ficou para dar-lhe um consolo, animá-lo ou apoiá-lo, todos desapareceram e  ele transformou-se num errante sobre a terra, um andarilho sem rumo nem direção.

Com fome, sede, maltrapilho, sem ninguém para ajudá-lo, ele passou a mendigar, clamava desesperadamente por socorro, pedia uma cama quente para dormir, um prato de comida para se alimentar, um teto para se abrigar, mas ninguém o socorria, ninguém lhe dava atenção.

Até que um dia, depois de muito sofrimento, o pródigo encontrou um homem que, vendo sua triste e miserável situação, permitiu que ele cuidasse e morasse com os porcos que eram criados em sua fazenda, e o moço, que um dia, teve uma enorme fortuna em suas mãos e muitos amigos a rodeá-lo foi viver e conviver com porcos e se alimentar do que eles comiam.

Que situação lamentável!

Leitor amigo, você não deve depositar a sua total e irrestrita confiança em pessoas, quem assim o fizer, com certeza trará para o seu coração muitas tristezas.